17.4.15

*


diamonds are a girl's best friend


 Caption: TWENTY ONE. 
3 speeds, 7 vibration modes, 
waterproof, silent, 
lasts, and lasts and lasts...

For further information please contact:

6.9.13

Pomp&Clout





3.8.13

addicted to your kisses



9.1.13

il: ses mains & elle: ses jambes




4.1.13

orgie à deux



16.7.12

academia vs. vida


É incrivel até onde pode ir a vaidade (ou será ingenuidade?) dos homens. Como é que estes senhores, homens da ciência, que baseiam o seu conhecimento na EXPERIMENTAÇÃO (e não em dogmatismos) pudessem ACREDITAR que foram eles, sexo masculino, a descobrirem o orgasmo feminino, esse limiar do conhecimento hOmano?...

Pobres de nós, mulheres, se o orgasmo feminino só tivesse sido descoberto nos finais do sec. XIX, principios do séc. XX. Parece-me que a História OCIDENTAL da Humanidade foi escrita demasiado tempo por homens. O Kama Sutra não deve ter chegado às mãozinhas destes Excelentissimos Senhores Doutores...

1.6.12

onde está o amor?


Foi um AMOR que se lhes deu

by Vitor Belanciano 



Não tenho números, dados científicos, mas chega esta altura do ano e é vê-los a separarem-se. Casais, quero dizer. Pelo menos nos círculos por onde me movimento. Parece, assim a modos, que é uma coisa que se lhes dá. Até nas revistas de sociedade, que se alimentam todo o ano do frenético mercado das “separações” e, inevitavelmente, dos “novos parceiros”, a época é de grande abundância


Deve ser da lua, dizem uns. Certamente é do calor, avançam outros. Decididamente é porque "a invasão da dopamina que activa os centros de recompensa do cérebro e produz prazer" não está suficientemente estimulada, dirão os que gostam de observar o amor pelo ponto de vista da neurociência.

Mas o argumento mais demolidor é o da "química". Ou "há" ou "não há", alegam com convicção todos, e não se fala mais disso. A "química" é a justificação de tudo e nada. Na minha intuitiva visão é apenas a forma que tendemos a falar dos afectos quando não compreendemos minimamente os afectos.

Vivemos num tempo onde nunca existiu tanta liberdade de escolha de parceiros e a variedade de modelos de relacionamento parece infinito, mas olho em redor e só vislumbro gente desassossegada, insatisfeita, pronta para terminar relações. Nem a malfadada crise económica parece arrefecer os espíritos.

Talvez seja, como diz o conhecido sociólogo polaco Zygmunt Bauman, reflexo de vivermos num mundo cada vez mais desordenado, no qual o amor também passou a ser experienciado de uma maneira mais fragmentada e insegura, de "química" em "química" à procura da combustão ideal, que nunca chegará, inevitavelmente.

Em vez da maratona, que qualquer relação profunda, amadurecida e leal acaba por ser, com harmonia mas também momentos de inevitável conflito, com fases de efervescência mas também de natural acalmia, tantas vezes confundida com monotonia, opta-se cada vez mais por sucessivas corridas de 100 metros, sempre em busca de "recomeçar do zero".

Se uma relação não cumpre o ideal de alguém, já se sabe, regressa-se ao "mercado das relações" e troca-se por alguém menos chato. Ou então, entra-se em novos relacionamentos sem nunca fechar verdadeiramente as portas para outros que se possam insinuar como mais "interessantes" no futuro próximo.

É por isso que estamos inundados de "amizades coloridas" ou de "novos amigos que na semana passada eram namorados", numa profusão de relações sem grande compromisso, nem densidade, que podem ser facilmente suspensas.

Quanto mais fácil se torna terminar relacionamentos, menos motivação existe para negociar ou vencer as dificuldades que qualquer relação sofre.

O que é estranho é que isto acontece com gerações em que o "conhecimento de si próprio" se tornou num valor irrevogável. Mas também numa verdadeira indústria, onde o "conhecimento interior" é praticado à superfície, sem chatices, sem conflito, sem se escarafunchar na merda.

É como aquelas pessoas que compram um gato, porque é muito "fofinho", sem entenderem que todos os dias terão de limpar o cocó do dito.

As relações verdadeiramente intensas exigem constância, conhecimento dos avanços e não temer ocasionais retrocessos. Pertenço a uma geração de gente bem formada, em muitos domínios, capaz de recitar, de um só fôlego, os dez cantos, as 1102 estrofes que são oitavas decassílabas, sujeitas ao esquema rítmico fixo AB AB AB CC, de “Os Lusíadas” de Camões.

Mas quando se trata de pensar os afectos estamos ainda na infância. Deve ser da famosa “química”.

in Público 29 de Junho de 2011

27.5.12

su (o) bjectividade



13.5.12

principio, meio e fim



onde esta a virtude?

meu amor


Desde que me juntei / vim morar / partilho / co-habito co-ELE, que tenho tido alguma dificuldade em encontrar o termo que melhor expresse esta união / relação / espécie de matrimónio não oficial, sempre que o apresento a alguém. Sou exigente com os conceitos e faz-me confusão não usar o mais correcto.

No B.I., o estado mantém-se: SOL.
No facebook, em vez de alterar o estado crónico de "it's complicated" para qualquer outro status, simplesmente decidi deixar de facultar qualquer informação acerca do mesmo. Sentir-me-ia constrangida com os likes. Neste caso, em particular, até me daria mais gozo os dis-likes.

Apesar de não gostar de pronomes possessivos, nesta situação peculiar não há como evitar. Independemente do que se lhe segue, está sempre presente, como se fosse, no fundo, a única coisa que interessasse aqui mencionar e, por vezes, salientar: meu parceiro / meu companheiro / meu namorado / meu marido / meu homem / meu amado...

(Com aquele entre-linhas, que se consegue com o tom de voz e o olhar certos, "é que nem te atrevas em sequer imaginar" - apesar de não ser uma pessoa (muito) possessiva. Imagina se fosse...!)

Ontem, enquanto caminhavamos silenciosos e lhe apertava a mão, fui-me interrogando:

"E para ti quem é ele, como é que o tratas quando falas contigo mesma a respeito dele?"

Ocorreu-me que (apesar de sempre ter evitado pirosices e pieguices) é tão simples quanto isto: MEU AMOR.

Não o meu amor, com artigo definido, masculino e singular.
Apenas meu amor. Ele é meu amor.

Ele, sujeito deste amor, não é o amor em si mesmo, identidade pura, nem tão pouco o amor dos outros. Mas é o amor existencial, pessoal, aquele que eu sinto e experimento. O amor factual, fenomenológico, tal como se me é manifestado. Só eu o VIVO e, por isso, é meu(zinho).

Não ele, a pessoa "K", que se partilha comigo, que se me entrega nos seus momentos intimos. Ele não é meu. Os seres são simplesmente, não precisam de ser de alguém. Mas o amor por ele, o modo como me entrego, como me sou para ele, como quero ser ao lado dele, esse amor sou eu.

É um meu no sentido de dentro para fora e não de fora para dentro. Um brotar, um gerar, não um agarrar, um prender.

Não há amor sem amantes e amados. Não há amor impessoal. Não há amor sem Ser (apesar de muitos seres serem fruto de amores).

Não há amor, nome, sem verbo: AMAR.

30.3.12

ethereal




"If an object's density is greater than that of the fluid, the object will sink.
If the object's density is less than that of the fluid, the object will float."



(b)(b)s 4you



28.3.12

operação stop





ma. ma. nifesto
não, não é gaguejo.
são as neo-cicciolinas.
digam o que vos vai no peito!

27.3.12

take away service



take away...
your shoes.
your shirt.
your underwear.
take away... everything!

22.3.12

how to deconstruct Derrida


ask him about loooove...


14.3.12

i'am




je veux


un louboutin


ou deux


ou neuf

are you ready to fly?


Welcome aboard, Sir!
   
I predict some turbulence.
But you will enjoy it.
Your Commander wishes you a good flight.
Thank you for travelling with me.
I appreciate your preference.

13.3.12

comer



- os olhos também comem.
- pelo menos a primeira vez!




12.3.12

get a room



" e depois? que palavra escolher?
podes sempre escolher as duas...
não posso, assim não tenho tempo.
assim?
ao acaso.
se não tens tempo ficas só com uma.
mas eu quero só uma?
não?
não. nem quero só as duas, é pouco...
não sei se te estou a perceber!
se calhar não... o amor já foi ter contigo?
..."

8.3.12

8 de março



                                           desculpem lá qualquer ironiazinha.....................

26.2.12

london calling


25.2.12

god save the pole

This video is titled “BEST Pole Dance Ever”.
In a performance titled ”Pole Pressure” for the showcase of the STARS, dancer Jenyne Butterfly shows off her totally amazing dance moves, which are one part acrobatics, one part Cirque de Soleil and all parts sexy.

23.2.12

namoradeira



sim
não
talvez,
mas...
decoração
*

22.2.12

miss.understanding



Do we mean love, 
when we say love?
S. Beckett

14.2.12

14.02.2012


A história do Dia de São Valentim remonta a um obscuro dia de jejum tido em homenagem a São Valentim. A associação com o amor romântico chega depois do final da Idade Média, durante o qual o conceito de amor romântico foi formulado.

O bispo Valentim lutou contra as ordens do imperador Cláudio II, que havia proibido o casamento durante as guerras acreditando que os solteiros eram melhores combatentes.

Além de continuar celebrando casamentos, ele se casou secretamente, apesar da proibição do imperador. A prática foi descoberta e Valentim foi preso e condenado à morte. Enquanto estava preso, muitos jovens lhe enviavam flores e bilhetes dizendo que ainda acreditavam no amor. Enquanto aguardava na prisão o cumprimento da sua sentença, ele se apaixonou pela filha cega de um carcereiro e, milagrosamente, devolveu-lhe a visão. Antes da execução, Valentim escreveu uma mensagem de adeus para ela, na qual assinava como “Seu Namorado” ou “De seu Valentim”.

Considerado mártir pela Igreja Católica, a data de sua morte - 14 de fevereiro - também marca a véspera de lupercais, festas anuais celebradas naRoma antiga em honra de Juno (deusa da mulher e do matrimônio) e de Pan (deus da natureza). Um dos rituais desse festival era a passeata dafertilidade, em que os sacerdotes caminhavam pela cidade batendo em todas as mulheres com correias de couro de cabra para assegurar a fecundidade.

Outra versão diz que no século XVII, ingleses e franceses passaram a celebrar o Dia de São Valentim como a união do Dia dos Namorados. A data foi adotada um século depois nos Estados Unidos, tornando-se o The Valentine's Day. E na Idade Média, dizia-se que o dia 14 de fevereiro era o primeiro dia de acasalamento dos pássaros. Por isso, os namorados da Idade Média usavam esta ocasião para deixar mensagens de amor na soleira da porta do(a) amado(a). As histórias mais comoventes foram as de Carolina e Tomás e de Bárbara e Miguel, que acabaram por ficar juntos dias após o dia dos namorados. A felicidade é algo que predomina nesta data. O dia de São Valentim era até há algumas décadas uma festa comemorada principalmente em países anglo-saxões, mas ao longo do século XX o hábito estendeu-se a muitos outros países. Atualmente, o dia é principalmente associado à troca mútua de recados de amor em forma de objetos simbólicos. Símbolos modernos incluem a silhueta de um coração e a figura de um Cupido com asas. Iniciada no século XIX, a prática de recados manuscritos deu lugar à troca de cartões de felicitação produzidos em massa. Estima-se que, mundo fora, aproximadamente mil milhões (Portugal) (um bilhão no Brasil) de cartões com mensagens românticas são enviados a cada ano, tornando esse dia um dos mais lucrativos do ano. Também se estima que as mulheres comprem aproximadamente 85% de todos os presentes no Brasil.

in http://pt.wikipedia.org/wiki/Dia_dos_Namorados

13.2.12

now

.
..
...
..
.

.
..
...
..
.


7.2.12

1.2.12

atracção universal

é física.
os corpos atraem-se.
independentemente do género.
independentemente do sexo.
independentemente da idade.
independentemente
ponto.

29.1.12

est.ética



des.fruta
e faz des.frutar

28.1.12

eu-te, tu-me



és o -te que -me faltava.

amo-te.chamo-te.
responde-me. completa-me.
sejamo-nos.

24.1.12

join and enjoy


estamos aqui para juntar trapos.
- concorda juntar a sua cama à dele?
- sim, eu concordo.
- concorda juntar a sua cama à dela?
-sim, eu concordo.

ambos acordaram. 
e dormiram juntos para sempre*

22.1.12

a segunda pele



revestimento. protecção. máscara. muralha.  encobre as vergonhas. toque. frio, quente, húmido, seco. os materiais tornam-se corpo. lã, algodão, seda. metal, ouro, prata. concha, pérola. pedra, diamante. respiração. o teu corpo veste o meu. superfície com profundidade. sensualidade. alergia. pele roçando a pele. suave. vestido como quem anda nu. nu como quem anda vestido. 'tira o vestido!'. despido...

...o rei vai nu?

less is more


devil is in details...

desenQUadros

MULHER CONSENTINDO EM DAR PRAZER

A rosa, finta de amor, deixa cair uma rilkeana pálpebra sobre o travesseiro.
A mulher abre um olho. O homem não espera que outras pálpebras se descer-
rem ou desprendam: transporta para dentro da mulher a sua carne irritada,
vigilante. Pela rosa do adro, o homem carrega, descarrega, carrega, descarrega.
É um talhante num jardim. A mulher está a consentir em dar prazer. O homem
vence.


MULHER PROCURANDO O SEU PRAZER

Sol ou lençol? Lençol. Há horas, demoras, que um milhão de pernas está no
areal: a perna de mil quilómetros da morte ao sol. A mulher recorta a sua
perna do lençol. Troca a perna com a do homem. Mulher com uma perna de
homem, outra de mulher.
Por beijos, harpejos, mordiscos, lambiscos, o homem é solevado, parte por
parte, do sono.  Acorda com uma ostra em cima dele. Ou com uma costureira.

Alexandre O'neill

17.1.12

DESIGN BEHIND DESIRE


Cover
© Design Behind Desire for THE CURATED COLLECTION™, Farameh Media

"In this book, the strongest desire is illustrated in many different ways; the desire being that of SEX. This is the strongest form of need, hence if we were to say Sex behind design, Sex = dynamism, power, control, wealth, lust, liberation, freedom, breaking boundaries etc. All these features are what design is all about or what it wants to be. It is very hard to talk about the one without the existence of the other. Browsing through the photographs page after page moving from elements of the erotic bohemian to soft romantic porn, you grasp the importance of sensuality in design.

Sex objects aimed for pleasure which can easily be worn as jewelry, garments with lace & exquisite knitting details and sexual toy chests presented as unique furniture pieces for your living room, are just some examples of the unique pieces that have undergone the long and detailed process of design. This presentation has made us pay notice to the expectations and needs of every single individual that knows how to give or receive pleasure."

If you desire many things, many things will seem few



" If you are breathing you are therefore alive,
if you are alive you have desires,
if you have desires you have sex,
if you have sex you are creative
and if you are creative,
you belong in our world of design.
A world where once you reach your climax,
your drive and enthusiasm,
you just want to start all over again."