19.2.08

mão na mão



"e a tua mão que sempre me chama e torna presentes os desdobramentos infinitos das minhas contradições. A tua mão que corre o meu cabelo, toca os meus olhos fechados de ausência, roda o meu pescoço atirado para trás para deslizar na pele morna desenvencilhando a lã de inverno escondendo o pulsar cardíaco e descoordenado de mim.Os teus dedos. Um dia destes, os teus dedos encontraram os meus de pele nua e cruzaram-se em nós. Como uma coluna fizeram-se vértebras aliadas dançando enlaçados tal qual como quando os quebras de tédio. Os teus dedos. Nos meus dedos. Inquebrantáveis na sua múltipla unicidade. E dás-me assim a mão como se me amasses e eu respondo. Eu também. E como vértebras uníssonas da mesma coluna caminhamos separados como se os nossos dedos fossem todos as partes da mesma mão." clara said...

2 comentários:

Anónimo disse...

"quando eu te vejo é como se visse uma luz que cega, me endoidece, me seduz. quando eu te vejo é como se ficasse louca, só de te ver sinto cresce água na boca... uau!! que bom é sentir a minha pele na tua pele na minha pele... uau!! que bom é confundir a minha pele e a tua pele.
quando te beijo é como se fosse uma escrava que se entrega te obedece mas é brava, quando eu te beijo é como se ficasse morta - é um morrer que faz doer mas nada importa."

miranda disse...

eu sei, eu sei. este post foi uma fraqueza... romântica. já passou!