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23.12.11

it looks so right



try before you judge*


10.11.11

necking



24.10.11

5.8.11

on my way


20.6.11

13.10.10

uma boa boca...


...é o que tu és.
quero muitas doses disto.


4.9.10

amo:te

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não me vou corrigir. não vou negar o que foi dito. não é propriamente redimir-me o que pretendo com este novo post acerca do amo-te. acerca da fonética do amo-te. mas, hoje, enquanto me preparava para sair de casa e ia repetindo amo-te amo-te amo-te amo-te, para o saborear mais um pouco, e depois no elevador, em frente ao espelho, e depois ainda no metro, e senti, novamente, a contracção na garganta, comecei a dizê-lo baixinho. até dizê-lo sem qualquer som, para além daquele da saliva, enquanto se abre e fecham os lábios. e enquanto a boca desenhava a forma da palavra, eis que me apercebo de algo surpreendentemente poético: o movimento dos lábios para dar forma à palavra amo-te é o mesmo para dar um beijo. amo-te é um beijo. um beijo pode ser um amo-te silencioso. se produzirmos som mordemos; se não produzirmos som beijamos. com som. sem som. com som. sem som. amo-te. mordo-te. beijo-te. amo-te. mordo-te. beijo-te. mordo-te. beijo-te. amo-te. amo:te.

no final do dia, foi curioso observar alguns amigos a atirarem beijos para o ar, após lhes ter dito isto.
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3.6.10

um beijo que é como um poema

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No principio era o beijo.
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O beijo foi a origem de tudo. Do coração. Um coração surge e não mais cabe dentro do peito. Da respiração. A respiração sem ritmo, descontrolada. Ar. Fogo. Da boca. Boca que se perde e se reencontra noutra boca. Dos lábios. Lábios que sentem ao mesmo tempo que são sentidos. Tocam quando são tocados, são tocados quando tocam. Assim sustentam o beijo e o guardam na sua carne. A carne! O olhar. O cheiro. A memória. A recordação das coisas está invencivelmente ligada por nós à recordação dos caminhos que a eles conduziram. Superfície. A pele faz das impressões do corpo paisagens de cores, onde se entrelaçam e modificam múltiplas sensações. O interior vem à flor da pele. O exterior é absorvido até às vísceras. Vertigem. O corpo ganha contornos, definição. Flor de morangueiro desabrochada em meus lábios. O movimento ganha corpo. O corpo. Massa. Enches a minha boca de cores e sabores dos teus lábios que se confundem nos meus. O teu coração a palpitar-me na boca. Os lábios desenham-se em torno desse beijo. São agora terra, água. Minha boca, morango desfeito na tua. O beijo. Repouso para os lábios que se desgastam nas formalidades das palavras quotidianas: ‘Bom dia. Se faz favor. Estou bem, obrigada’. Reencontra-se um ritmo em comum. Pum-pum. Pum-pum. Dá sangue e carne à interioridade que parece vazia. Dá conteúdo, matéria, à abstracção do sujeito por dentro. Órgãos. Pulso. Vida. A Interioridade ganha uma dimensão física. Sentidos. Sensações.
Boca amarela beija boca vermelha. Boca vermelha beija boca amarela. Beijo-te. Beijas-me. Beijo-te. Beijas-me. Beijo-te. Beijas-me. Quem beija quem? Dito tão rapidamente, até parece que nos beijamos.
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- Ainda não me disseste o teu nome.
- Tiago. E o teu?
- O que é que te dizem os meus lábios?
- Dizem-me Sofia. É Sofia o teu nome?
- Não. Eles mentem-te. O meu nome é Maria.
- Quero pedir-te uma coisa, Maria. Que me digas sempre a verdade.
- Por isso te disse que me chamo Maria. A Sofia só te diria mentiras. As nossas bocas são tudo o que existe e a única verdade é o nosso beijo.
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um beijo que é como um poema.
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26.5.10

shine



well let the sun shine on your face

and don’t let your life go to waste

now is the time, got to make up your mind

let it shine on you

14.1.10

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se queres entrar e dar-me o teu beijo sê bem vindo
.
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'não digas nada, absolutamente nada
dá um passo em frente
e bate com a porta
olha-me
mais um passo,
agarra-me pela cintura
quase que os teus lábios tocam os meus
pára
pára e olha-me novamente
sente o nosso respirar ofegante
o teu e o meu cheiro misturados
pára mesmo um instante antes
agora
...
agora
é tarde demais para parar.'
.
.
..

13.11.09

boy...

i'm gonna make you sweat!
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28.10.09

continuo à procura de beijos
como foi o teu hoje?

21.10.09

.

..
apetece-me trincar
ainda estou indecisa se uma maçã ou outra coisa qualquer
se calhar, fico-me pela outra coisa qualquer
sempre é mais abrangente, sempre é mais delicioso!
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9.10.09

poligamia

.
Porque há noites em que não estou
para ter que decidir.
Noites de mais sensibilidade
e menos senso.
Noites que concluem uma semana extenuante de palavras
e beijos formais.
Saio para beijar todas as bocas.
Bocas às quais a minha
não quer resistir.
Não lhe nego a vontade.
Encho-a de cores e sabores,
dos lábios que se perdem
e se confundem
nos meus.

23.9.09

um beijo vale mais que mil palavras

..

.
'quantos caminhos até chegar
a um beijo'
.
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10.9.09

you are what you love



you love the image i have of you.
i love the image you have from me.
i want to be you, so you can love me as you are.
do you want to be me (for a while)?

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31.7.09

*


'Não me mataste o desejo...










...com o teu primeiro beijo.' *


6.7.09

não é poesia. é um beijo na boca.

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não é poesia...é um beijo na boca.
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Gosto dos poemas que são como beijos na boca.
Beijos na boca que são como o que
Demos ontem
sentados num banco de bosque na cidade.
Porque os beijos na boca não se dão
apenas quando se encostam
lábios noutros lábios.
.
Mas não existem beijos na boca
sem saliva
sem sensações arrepiantes.
Por mais irreal que o beijo seja
ele é derme e epiderme
e mais fundo ainda.
Sem ser necessário que as pessoas que o deram
se imaginem reais naquele beijo,
elas encontram a lingua do outro na sua lingua.
.
Uma conversa num banco de jardim
pode ser mais quente e intensa...
com um impulso mais animalesco
de busca de Prazer,
Reprodução ou Sobrevivência.
.
Minha boca na tua boca
tua boca na minha boca.
Teu mamilo no meu mamilo
meu umbigo no teu umbigo,
numa ordem decrescente de ideias...
.
Senti o beijo no meu útero e no meu punho.
Em ti, Adão,
poderia amassar-te o peito
e criar-te seios.
Serias tu a sentir a dor
de amamentar as nossas crias.
.
No entanto, não colámos as nossas bocas
Não demos nenhum beijo.
Se tivéssemos dado, não haveria poesia
aquela poesia que é como um beijo na boca
Beijos na boca que são como poemas.

25.6.09

quero-te beijar


.
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