"O fenômeno é de pessoas que, sem se dar conta, procuram ou fazem sexo enquanto dormem, segundo a revista New Scientist.
Pesquisadores estão enfrentando o grande desafio de compreender um raro distúrbio: pessoas que, sem se dar conta, procuram ou de fato fazem sexo enquanto dormem.
Segundo reportagem publicada pela revista New Scientist, na semana passada, pesquisas sobre a “sexônia” –procurar sexo com outra pessoa durante o sono– são dificultadas pois os pacientes que apresentam esse quadro sentem-se tão constrangidos em relação à doença que não admitem sofrer do problema. Ao mesmo tempo, os médicos não tocam no assunto.
Ainda não há cura para a doença, o que provoca complicações nos relacionamentos. "Fico muito chateada por não poder controlar isso", contou Lisa Mahoney à revista. "É assustador porque acho que não tem nada a ver com o parceiro. Não quero que esse estranho distúrbio prejudique a nossa relação em longo prazo".
A maioria dos pesquisadores vê a “sexônia” como uma variação do sonambulismo, em que os acometidos pela doença ficam num estado entre o sono e a vigília, embora os sexonâmbulos costumem permanecer na cama em vez de se levantarem e andarem pela casa.
Enquanto o sonambulismo afeta de 2% a 4% dos adultos, acredita-se que a “sexônia” não seja um problema tão comum, de acordo com Nik Trajanovic, pesquisador da clínica de distúrbios do sono do Hospital Toronto Western, no Canadá. No entanto, uma pesquisa feita pela internet com os sexonâmbulos realizada em 2005, que entrevistou 219 pessoas, concluiu que a doença é mais comum do que revelam os prontuários médicos.
"Na maioria das vezes, o sexo durante o sono ocorre entre pessoas que já são parceiras", observou Mark Pressman, especialista em doenças do sono no Hospital Lankenan, em Wynnewood, Pensilvânia, à revista New Scientist.
"Às vezes eles odeiam", acrescentou Pressman sobre as reações dos parceiros de quem sofre da doença. "Em outros casos, aprendem a conviver com o problema. Existem raros casos de pessoas que preferem esse tipo de sexo ao sexo quando os parceiros estão acordados".
Como a doença ainda não tem cura, o tratamento de fatores desencadeadores -estresse ou insônia– pode ajudar. Além disso, Michael Mangan, psicólogo da University of New Hampshire, nos Estados Unidos, lançou um site, o www.sleepsex.org, para ajudar pacientes dessa doença.
Enquanto isso, Trajanovic está desenvolvendo procedimentos para diagnosticar a sexônia em processos jurídicos em que os sexonâmbulos sofrem acusações de abuso sexual.
22.4.08
"SEXONÂMBULOS" intrigam investigadores
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7 comentários:
"...pessoas que, sem se dar conta, procuram ou de fato fazem sexo enquanto dormem."
fato ou facto?? hmmm com tanta conversa sobre acordo ortográfico, já ninguém sabe como escrever...
mas de FACTO parece-me que o "c" aqui não cai... lol
na verdade, a gralha é outra: faltam aspas no texto. como era um artigo citando a New Scientist escusei-me a colocá-las... de resto, o texto é realmente escrito em português do brasil - pesquisaores e tal...
um caloroso (mt brasileiro...) welcome back para o meu revisor mais atento. baci
De FACTO, my sweet miranda, não estava a fazer papel de "revisor", mas sim a lançar mais "achas-para-a-fogueira" sobre o tão polémico acordo ortográfico... não sou contra nem a favor, mas parece-me que os brasileiros vão ignorar completamente a nova forma de escrita do dito acordo e vão continuar a escrever "à brasileira" [que não é a de lisboa], tal como no texto por ti transcrito - "fato" - enquanto nós, teremos de nos habituar a escrever "ótimo" ao invés de "óptimo", ou ainda "húmida" que passará a ser úmida!... loool
ti bacio
a língua enrola, desenrola e... pasme-se, evolui! pessoalmente concordo, em parte, com as críticas q muitos escritores portugueses, inês pedrosa, vasco graça moura que parece levar a tocha onde arde a nossa nacionalidade, etc fazem na salvaguarda da nossa portugalidade. contudo, não gosto de fazer de "velho do restelo" e, na verdade, tenho uma opinião muito firme acerca do português do brasil: eles falam melhor a língua do que nós.
infelizmente, o acordo em debate não mexe na nossa gramática onde, creio, residem grande parte dos nossos "erros" e, por outro lado, se pode encontar o grande virtuosismo do português falado no brasil. como sempre, as reformas estruturais são adiadas e vamos-nos entretendo com alterações meramente conjunturais - neste caso, a grafia de uma dúzia de palavras que muito em breve (uma geração???) iremos ler, dizer com fonia diferente da de hoje.
não me incomodo por incluir terno no meu vocabulário se, por acaso, fato passar a ser o actual facto e para fato tenha de surgir uma alternativa. a letra "h" essa pobre mártir pode sumir-se do nosso alfabeto e muita gente irá dar graças por isso - já n a usam ou usam mal, de qq modo... prevejo que os futuros erros escritos sejam escudados pelo acordo, mas enfim.
o q não podemos escamotear é q "que" é cada vez mais q ou K e por aí fora e a evolução da língua acontece na boca de quem a fala e de quem a escreve - como será que vamos enfrentar os desafios de um português cibernauta ou o próprio smsês? - mais uma "acha na fogueira", verdade?
a reter: a língua é um músculo e como tal estende-se e distende-se... ;)
é só nos adaptarmos à ideia de uma utilização cada vez mais variada (hihihi)
lool... e o que se pode fazer com ela também me parece ser um "pormenor" a reter!!!!!
"pormenor" entre aspas, sem dúvida! ;)
Fazemos desfiles carnavalescos, semi-despidos, em pleno INVERNO, em Avenidas portuguesas, como as de Ovar (Norte! brrrrrrrrrr)...
Depois disso, nada mais é estranho...
"Morena, boa, qui mi faz sonhá
Botá sandália dji prata e vem pró
Samba sambá..."
P.S- O que tu gostas mesmo, minha doce Miranda, é de dar à lingua... e eu adoro dar à lingua contigo... minha LINGUA DE GATA!!! ;)
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