3.8.09

ele

nas cidades submersas .
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"Os homens são máquinas de inventar mulheres. Fogem muitas vezes da mulher concreta, da realidade invencível do seio nu. Refugiam-se na fantasia mais próxima – ou mais distante – para não ter que se defrontar com a verdade daquilo que eles sabem. E tudo que eles podem saber é um mistério úmido, vermelho e saboroso."
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"Ame tantos quantos você quiser. Ame tantos quantos você puder. Afogue-se no desejo. Eu amo você, amo até aqueles a quem você ama. Limites para quê?" .
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"A primeira vez que tive uma mulher inteira ela chorou. Não compreendíamos. Onde estava o prazer anunciado pelo mundo? Não o encontramos. Ela era linda."
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"Teatral e oferecida. Só comece aquilo que eu possa terminar. Só ofereça aquilo de que eu possa abusar. Não me permita a ambiguidade."
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"As mortes

Difícil falar sobre o que não é. Um paredão frio colocado no fim de tudo, onde o mundo deixa de existir. A morte é o fim do mundo. A morte do outro é um pouco uma morte nossa também. Uma degradação nossa. É por essa razão que existem as flores. A morte do outro seria insuportável se não houvesse flores. São elas que nos dão a possibilidade de continuar rindo, conversando e amando mesmo depois que perdemos alguém. Dói, não? Eu sei. A morte do outro dói muito. A dor frutifica em medo de existir. Mas vai passar. E eu estarei sempre aqui."


ele aqui.

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